As mulheres e o mundo - Por Molotov
noites frias, na esquina gritos
Culpando-me dizendo que eu sou uma vagabunda.
Os corpos, as montanhas, as flores.
O campo pegando fogo. As bandeiras.
As almas se rendendo ao mais frio caminho do vácuo.
As cervejas ainda estão pré cevada.
Palavra possuídas. A política e a inércia.
As mulheres e o mundo. O peso das estrelas...
e um sonho chamado "feminismo" (...)
Enredos traficantes. Um sopro para a nostalgia.
Me embebedando de doentes propostas fedendo à enxofre.
Meus gritos, ressalva. São secos. HERESIA!
Porcos controladores me oferecendo submissão.
Legislando meu útero.
Meu sangue marginal e as minhas vestes são projetados para a rendenção ao estado.
Puras poesias jorram dos seios que amamentam.
Mas o mel, as flores, as bandeiras, os partidos políticos. Eu os renego.
As vozes de Evita Peron e o seu imundo discurso comunista.
Os sapatos de Condoleeza Rice e seu capitalismo doente. (...)
Perfumes do sepulcro trazendo-me pesadume delinquente.
Toda poesia jorrada agora aimenta as fomes do incendiar.
Os prédios se aquecem em chamas.
O senado? estado.
Meu suor proclama e se entrega.
Culpam-me mas continuam violentando-me.
Ação, ofesniva é defendiva.
Noites frias... nas esquinas, gritos.
As mulheres e o mundo.
O peso das estrelas....
Holocausto. Enredos por toda Grécia.
Comtemporâneos se condicionam. Vida antiga é arte.
Inspiração patriarcal. Vázio cultural. Machistas.
A vida se consente nisso.
As mulheres são quatorze vezes inferiores que um animal.
Puras Macabeas. Um ideal desconhecido (...)
É o feminismo que se sente. Ele vem silenciado.
Eles respira em ritmo rápido.
Ele chora.
Eles trás no colo uma menina violentada e indefesa atrá da porta.
Uma mulheres forte e combatente na revolução. Ele vive.
Nenhum comentário:
Postar um comentário