18/08/2007



As mulheres e o mundo - Por Molotov




noites frias, na esquina gritos


Culpando-me dizendo que eu sou uma vagabunda.


Os corpos, as montanhas, as flores.


O campo pegando fogo. As bandeiras.


As almas se rendendo ao mais frio caminho do vácuo.


As cervejas ainda estão pré cevada.


Palavra possuídas. A política e a inércia.


As mulheres e o mundo. O peso das estrelas...


e um sonho chamado "feminismo" (...)


Enredos traficantes. Um sopro para a nostalgia.


Me embebedando de doentes propostas fedendo à enxofre.


Meus gritos, ressalva. São secos. HERESIA!


Porcos controladores me oferecendo submissão.


Legislando meu útero.


Meu sangue marginal e as minhas vestes são projetados para a rendenção ao estado.


Puras poesias jorram dos seios que amamentam.


Mas o mel, as flores, as bandeiras, os partidos políticos. Eu os renego.


As vozes de Evita Peron e o seu imundo discurso comunista.


Os sapatos de Condoleeza Rice e seu capitalismo doente. (...)


Perfumes do sepulcro trazendo-me pesadume delinquente.


Toda poesia jorrada agora aimenta as fomes do incendiar.


Os prédios se aquecem em chamas.


O senado? estado.


Meu suor proclama e se entrega.


Culpam-me mas continuam violentando-me.


Ação, ofesniva é defendiva.


Noites frias... nas esquinas, gritos.


As mulheres e o mundo.


O peso das estrelas....


Holocausto. Enredos por toda Grécia.


Comtemporâneos se condicionam. Vida antiga é arte.


Inspiração patriarcal. Vázio cultural. Machistas.


A vida se consente nisso.


As mulheres são quatorze vezes inferiores que um animal.


Puras Macabeas. Um ideal desconhecido (...)


É o feminismo que se sente. Ele vem silenciado.


Eles respira em ritmo rápido.


Ele chora.


Eles trás no colo uma menina violentada e indefesa atrá da porta.


Uma mulheres forte e combatente na revolução. Ele vive.


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