18/08/2007

Manifesto do Apartido Feminista Por Molotov






Manifesto do Apartido Feminista Por Molotov

Aberta uma discussão para a liberdade das mulheres. Existindo no entanto uma critica a três fatores de édito sistemático atual. Formulamos aqui uma analise e reflexão para um novo feminismo. Tal critica do nosso Manifesto Apartidário Feminista defeca no caráter econômico, social e político de nova ordem mundial todo o nosso ódio perante o “triunvirato” do sistema pelas tais estruturas postas: Como a economia capitalista que renegamos. O estado simbólico e controlador. Como a voz de um Papado que obedece a uma linha de “raciocínio” feito para cumprir um pensamento dominante. Pomos em pauta todos os carateres esclarecidos dos poderes que regem o mundo e com a ascensão da globalização (tal pela nova ordem mundial) – os ideais feministas que sempre foram mantidos em palpitação de sufrágios da causa Proletariada Feminina tomam um novo olhar sobre o novo mundo e as leis que os regem. Então comecemos com questionamentos feitos como: Existe emancipação das mulheres quando um estado rege as leis?

Quando um capital as exploram? Quando uma instituição as sensibilizam para saldar o patriarcado? Por que nomear marginalização como conquista - (sendo que “trabalho” nunca foi “conquista” nem para homens e muito menos para mulheres) – conciliando dupla jornada? (exploração da mulher pelo mercado e pela ordem patriarcal).Também abrangemos outras perguntas como: Quem foi que disse que o aborto legislado demarca “liberdade” (Até então somente consideramos uma questão urgente de saúde publica. Mas não uma emancipação – tal por ser difundida por organizações masculinas estatais sendo que todas as estruturas emergem de um líder sob controle). “Quem foi que disse?”, “quem foi que alegou?”, “Quem foi que decidiu?”, “quem foi que manipulou?”, “Quem foi que se submeteu?”, são nossas perguntas apartidárias feministas de âmbito político libertário que assumi aqui uma nova visão para um feminismo supostamente exclusivo de esquerda. Tomando então uma linha libertária/da.



Com perguntas simples conseguimos absorver vários pontos de partida. No decorrer da história pós-segunda revolução industrial onde mulheres foram tidas como salva-guarda dos lucros exigidos nas áreas de industrialização vimos que a estrutura social tida assumia um eixo de exploração nas mulheres e suas minorias (uma questão de classes). O que ocorreu não foi uma “conquista” dessas minorias no mercado de trabalho, foi uma aceitação da sociedade para a marginalização das mulheres. No plano social sexista onde todos os controles e camadas sociais são desiguais a luta de classes tornou um embate e supriu com a luta das mulheres pobres.Afinal, por que elas lá iriam chamar de “irmãs” as burguesas que as exploravam? (Sim, assume aqui os primeiros pensamentos radicais esquerdistas das mulheres tomando uma amplitude mais anarquista e lógica).

Seguindo outro ponto de vista/e o mesmo ao mesmo tempo, ficava claro que a “igualdade” proclamada entre os sexos pelas feministas de esquerda não assumia como pano de fundo um xerox de um mundo igualitário pois o que reivindicavam não instituía a ausência de classes, mas sim a presença de uma única classe constituída por materialismos (eis aqui o titulo sarcástico desse texto pelo qual eu nomeio por “mera coincidência” como “O manifesto do Apartido feminista”). Tendo um ponto de vista menos maciço e mais puro (diga-se, libertário) a “igualdade” proclamada entre os sexos por feministas sem governo, partido, e classes, exige que os fatores políticos propostos pelas políticas das mulheres não signifiquem somente igualdade entre mulheres e homens. No entanto, se significa também a igualdade entre mulheres e mulheres, e homens e homens.

O que ainda não foi sugerido é quebra do estado (por isso se reivindica direitos como o aborto, a espera de um legislar que por plebiscitos somente “GLOBALIZA” a burocratização). Várias conquistas que as feministas comunistas puseram em pauta sempre foram demarcadas por idéias particulares de núcleos políticos, tais como os partidos. Apelidando as feministas libertárias como uma nova política feminista. O novo-feminismo quer a quebra dos poderes universais. E como. Por que as mulheres não podem sonhar com hospitais anarquistas para suprir a questão da “necessidade por lei”? Porque não se quer pedir por favor para “deixar-se” fazer (como o aborto). A única lei que se aceita beber da fonte – pelo MAF (movimento apartidário feminista), são as leis livres. O corpo é teu? Faça o que quiser com ele (e é lógico, sem pagar impostos). Por exemplo: o corpo é teu, você sabe disso. Por que raios você deveria “casar” com o estado? O corpo é teu, você sabe disso.

Por que raios você deveria trabalhar para alimentar uma economia capitalista, e pagar impostos? O corpo é teu, você sabe disso. Então, por que raios você precisa de instituições políticas, religiosas, “significativas”? A junção de todos os controles “masculinitários” com a Globalização sufoca aquilo que nós chamamos de emancipação das mulheres (você já assistiu algum comercial emético de máquina de lavar roupas? *máquinas extremamente tecnológicas. Você lembra que nos comerciais chamaram o Confort ou o OmoMultiação de liberdade para as mulheres?) Se esses três demônios do sistema não desaparecerem junto com o próprio, a LIBERDADE para as mulheres nunca virá, porque de fato todos sustentam as raízes do patriarcado e perpetuam tal ordem vil.


O que se ascende junto com o MAF é uma política demarcada por ação direta. Se acreditamos que quebrar bens materias que representam a tal da falta da nossa liberdade – seja eles públicos e privados, e se não gostamos de ficar mastigando chicletes segurando cartazes na Paulista em ascensão do PT ou da P*** (censura censurada) de outros partidos (da PORRA mesmo) por que raios devemos acreditar que a nossa liberdade de expressão não entra em jogo? O que acontece é que a luta das mulheres sempre foi pacifica e nunca nem se quer ameaçou um ramister (O que achamos péssimo. Mulheres com facão na mão defendendo interesses das MULHERES, é muito mais revolucionário do que segurando drogas de faixas partidárias).


No ano de 2000 pra cá esse novo feminismo usou de novas estratégicas para reagir contra o estado e o capital, assim como várias mulheres foram presas. Quando usando novas táticas e havendo detenção, por que acreditar que estaríamos conquistando um mundo novo? Se deter manifestante torna-se uma ação do estado que por sua vez parte por ser opressor, por que as mulheres devem acreditar que opressores trazem a paz? (Podemos acreditar que os que nos prendem hoje trás a nossa liberdade no amanhã?) O plano de mundo atual questionado, participa de um modelo eventual de classes onde exceções e particularidades de mulheres por mulheres – não representam de fato o domínio da conquista da luta feminina pela massa feminina (por que há divisões).


Ainda existem as patrícias. Ainda existem modos de produção que demandam acumulação de riquezas. E ainda existe uma plebe feminina inferiorizada. Essas esmolas estatais, a história e o getulhismo pelo “direito ao voto” (eca), a tecnologia e outros fatores não passam de piadas de dinossauros ou tucaninhos. As estruturas econômicas atuais que vigiam 3 vezes mais, que controlam e que punem não trás em bandejas o que tanto se espera. Então ela é falsa. nojenta, estúpida. E nós não precisamos dela.

Um aborto por plebiscito, um voto, um emprego, uma máquina de lavar roupas? Não! Nós não trocamos isso por nossa liberdade e sonhos. Pois todo sinônimo mantido nesses conceitos encarrega-se de uma classe dominante. De um pensamento comum que prefere pagar para ser livre sendo que nada disso tem valor. Que morram os partidos políticos. Dane-se a Martha Suplicy e a Condoleezza Rice. Emma Goldman Vive. O MANIFESTO APARTIDÁRIO FEMINISTA E O M.A.F resistem porque há resistência nas ruas. Há resistências dentro de casas (por domesticação). resistem porque ser mulher é sinônimo de Levante, tal porque há resistência mesmo quando não há idéia do que seja uma revolução. Mulheres e força, é pleonasmo. Pleonasmo que resiste ao tempo. Que resiste ao próprio pleonasmo. Que resiste.

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